Page 61 - Processos e práticas de ensino-aprendizagem
P. 61
intuito de fazê-la melhorar cada dia mais em nosso país, afinal o que me motivou a
escolher esta profissão foi querer ser um agente transformador usando a educação como
arma principal.
Olhando para o meu passado, que representa muito do meio presente através de
escolhas que vivenciei e projetando para o futuro da minha profissão, posso dizer que
sou mais do que realizado pois não há coisa melhor do que trabalhar com pessoas e
ainda mais indivíduos em formação, como disse anteriormente sigo nessa vida
ensinando e aprendendo, no dia que esse processo terminar é porque chegou o dia da
minha morte. Este trecho me fez lembrar das sábias palavras do ilustre escritor brasileiro
Rubens Alves:
“Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver
naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra.
O professor, assim, não morre jamais.” (ALVES, 1994, p.04)
Talvez os professores nunca morrem, mas vivem dentro de cada pessoa, cada
aluno que teve contato com ele e sendo assim, como citado acima pelo poeta, se vive
eternamente.
Referências
ALVES, Rubens. A alegria de ensinar. São Paulo: ARS POETICA EDITORA LTDA, 1994.
BOECHAT, Ivone. Ensinar é aprender. Revista Educação Pública, 2008.
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/8/38/ensinar-eacute-aprender
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GADOTTI, M .Prólogo: el proyecto utópico de Freire. In. LENS, J. L. Paulo Freire: su
práxis pedagógica como sistema. Buenos Aires, Argentina: Yagüe Ediciones, 2001.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento.
Tradução: Eloá Jacobina, 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001a.
TEIXEIRA, Anísio. Educação não é Privilégio. Revista Brasileira de Estudos
Pedagógicos, v. 26, n. 63, p. 3-31, jul.-set, 1956.
59
PROCESSOS E PRÁTICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: HISTÓRIAS DE VIDA E DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES