Page 95 - Processos e práticas de ensino-aprendizagem
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ouvinte,  conselheiro;  tenho  feito  paródias,  gravo  podcasts,  mando  mensagem  até
               mesmo para os que já se formaram e, reproduzo sempre para os meus alunos do ensino

               médio: “guardem o meu convite da formatura da faculdade, pois estarei lá com a placa
               de ‘meu orgulho’, pois é isso que vocês são para mim”.

                      Essa jornada docente foi influenciada por pessoas que são como família para mim,
               instituições escolares que considero como “CASA”, pelo acesso e pelo incentivo que me

               proporcionaram como professor aprendente. Entre as instituições, o Colégio Aquárius e
               família, minha primeira instituição escolar e onde consegui compreender o que é ser

               educador. Costumam dizer que 6º ano é a série decisiva para quem deseja ser professor.
               Para  mim,  guardo  saudades  das  poesias,  dos  desenhos  que  recebi  dos  alunos,  com

               alegria  no  coração,  pois  constatei  o  quanto  as  crianças  aprendem  quando  há  amor
               envolvido. Paralelamente, ao Colégio Maanaim e família, minha casa, um vínculo que se

               estabeleceu por meio da família Aquárius, e tenho muita gratidão de ser docente, de
               atuar  na  coordenação  e  trabalhar  com  pessoas  tão  incríveis.  Não  posso  deixar  de

               mencionar as mulheres que fazem parte do meu amadurecimento pedagógico: Noemi
               Lisboa, Lorena Vasconcelos, Monica Sandrina, Rosilene França e Rita Libório. Essas que

               diretamente e indiretamente me abraçaram como profissional e, até hoje, são as minhas
               incentivadoras.

                      Sou grato a Deus e grato a minha família que sempre me incentivou a estudar, e
               batalhou para me proporcionar o melhor, sou fruto desse investimento. Encerro esse

               relato  e  continuo  essa  jornada  pela  educação,  —  essa  minha  breve  escrevivência
               pedagógica — , seja na docência, seja na gestão como coordenador, acreditando que  a

               prática  docente,  segundo  Freire  (1991),  deve-se  pautar  em  um  constante  “fazendo,
               estudando,  observando,  moldando  e  ressignificando”    gerúndios  que  demonstram  a

               prática docente como uma formação permanente, por meio da prática e da reflexão
               desse lugar do educador na formação de sujeitos e de subjetividades.

                      Por fim, levo como lema de vida, registrado em meu braço, parafraseando Freire
               (1987),  “educar  é  um  ato  de  amor”,  ciente  de  que,  apesar  dos  desafios  estruturais,

               políticos  e  culturais  que  ensejam  o  ser  docente,  carrego  essa  expressão  com  muito
               orgulho, como lembrete do professor que quero continuar sendo para os meus alunos,

               —  minhas crianças queridas —, um professor que educa com amor.




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