Page 138 - A Magia da Excelencia - Rodrigo Maruxo
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capital humano. Como resultado direto, possuem uma baixíssima
capacidade de inovação e lidam com sérias dificuldades em
continuarem relevantes a longo prazo. E como queremos empresas
saudáveis e longevas (amo essa palavra), faz todo sentido olharmos
pra inovação como um assunto palpitante para a prática da Gestão
Extrema!
DIGA-ME COMO INOVAS E TE DIREI QUEM ÉS
Cada empresa no mercado está em um estágio diferente quanto
ao uso da criatividade e a consequente prática da inovação.
Didaticamente falando, podemos tentar enquadrar as empresas em
um dos quatro grandes grupos a seguir. Alguns são bem críticos,
outros nem tanto. Avalie em qual você e sua empresa melhor se
encaixam atualmente:
1. Inovação hibernando: tanto seus colaboradores
quanto o ambiente não favorecem o desabrochar da
criatividade. Geralmente as pessoas estão em piloto-
automático: não fazem nada além do que é pedido a elas,
não questionam nada, não se desafiam, não colaboram
entre as áreas... São o espelho da liderança, que também
está atolada na estagnação, com pouco ou nenhum
incentivo ao clima de inovação entre todos.
2. Inovação sufocada: equipes morrendo de vontade de
se reinventarem e construir continuamente novas
abordagens para os desafios diários, porém vivenciando
um ambiente fechado à colaboração e ao
compartilhamento de ideias. Acabam frustradas por
trabalharem onde há enormes travas políticas e
burocráticas. A longo prazo, se não houver mudança na
liderança para a inovação, muitos colaboradores entram
em hibernação e tantos outros acabam debandando.
3. Inovação inconstante: aqui já existe, por parte da
liderança, a construção de um ambiente favorável à
colaboração e criatividade, porém os colaboradores ainda
tendem a ficar acomodados, não executando nada muito
além do que lhes é pedido. Há esforços pontuais realizados