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questão de segurança nacional. Bellamy logo entendera o que ela estava querendo dizer e agora
cooperava sem restrições.
— Tudo pronto, senhora — disse o agente Simkins.
Seguindo as ordens dadas por Sato, os agentes conduziram Bellamy pelo telhado e
desapareceram por uma escada, rumando para o térreo para assumir suas posições.
A diretora foi até a beirada do prédio e olhou para baixo. O parque arborizado ocupava o
quarteirão inteiro. Bastante lugar para se esconder. A equipe de campo compreendia a importância de
uma interceptação discreta. Se o alvo sentisse a presença das autoridades e decidisse simplesmente ir
embora... Sato não queria nem pensar nisso.
O vento lá em cima estava forte e frio. A diretora abraçou o próprio corpo e plantou os pés no
chão com firmeza para não ser arrastada para fora do telhado. Daquele ângulo privilegiado, a Franklin
Square parecia menor do que ela se lembrava, com menos prédios. Sato se perguntou qual deles seria
o número 8. Havia solicitado essa informação à sua analista, Nola, de quem aguardava notícias a
qualquer momento.
Bellamy e os agentes surgiram lá embaixo, parecendo formigas se espalhando pela escuridão
da área arborizada. Simkins posicionou o Arquiteto em uma clareira próxima ao centro do parque
deserto. Então ele e sua equipe se misturaram às arvores, sumindo de vista. Em poucos segundos,
Bellamy estava sozinho, andando de um lado para outro e tremendo sob a luz de um poste de rua.
Sato não sentiu pena.
Ela acendeu um cigarro e deu uma longa tragada, saboreando o calor da fumaça à medida que
impregnava seus pulmões. Convencida de que tudo lá embaixo estava em ordem, afastou-se da
beirada para esperar seus dois telefonemas: um da analista Nola e outro do agente Hartmann, que
seguira para Kalorama Heights.
CAPÍTULO 94
Mais devagar! Langdon se agarrou ao banco de trás do Escalade, que zunia por uma curva, se
inclinando num angulo perigoso O agente Hartmann da CIA ou estava querendo se exibir para
Katherine ou tinha ordens de chegar o mais rápido possível até onde Peter Solomon estava, a fim de
evitar que ele dissesse qualquer coisa que não devia as autoridades locais.
A correria para escapar dos sinais vermelhos na Embassy Row já tinha sido bastante aflitiva,
mas agora eles seguiam em alta velocidade pelas sinuosas ruas residenciais de Kalorama Heights
Katherine gritava instruções pelo caminho pois já estivera na casa do sequestrador naquela tarde.
A cada curva, a bolsa de couro aos pés de Langdon era jogada de um lado para outro, e ele
podia ouvir o cume batendo. Deduziu que ele havia se soltado do topo da pirâmide e agora sacolejava
no interior da bolsa. Temendo que se danificasse, Langdon remexeu lá dentro até encontrá-lo. A peça
ainda estava quente, mas o texto brilhante já havia desaparecido e a inscrição voltara ao estado
original:
O segredo se esconde dentro da Ordem.
Quando Langdon estava prestes a guardar o cume em um compartimento lateral, percebeu que
a superfície de ouro estava coberta por pontinhos brancos, Intrigado, tentou limpá-los, mas estavam
presos e endurecidos... como se fossem de plástico. Mas o que é isso? Ele então percebeu que a
pirâmide de pedra também estava coberta daquela substância. Langdon arrancou um dos pontinhos
com a unha, rolando-o entre os dedos.
— Cera? — deixou escapar.
Katherine olhou por cima do ombro.
— O quê?
— A pirâmide e o cume estão cobertos de pedacinhos de cera. Não estou entendendo. De onde
ela pode ter saído?
— De alguma coisa dentro da sua bolsa, talvez?
— Acho que não.
Ao fazerem uma curva, Katherine apontou pelo para-brisa e virou-se para o agente Hartmann.
— É ali! Chegamos.