Page 138 - As Crônicas de Nárnia - Volume Único
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cerveja) e, no centro da mesa, um bom pedaço de manteiga, de que eles se
                  serviam  à  vontade  para  passar  nas  batatas.  Aí  as  crianças  chegaram  à
                  conclusão  –  e  eu  concordo  inteiramente  com  elas  –  de  que  não  há  nada
                  melhor do que um peixinho de rio, que ainda há meia hora estava saltando
                  na água, tirado da frigideira há menos de meio minuto. E, depois do peixe,
                  a Sra. Castor tirou do forno um rocambole muito fofo, ainda fumegando, e
                  pôs  no  fogo  a  chaleira.  Depois  de  tomarem  o  chá,  todos  inclinaram  os
                  banquinhos para trás, para se encostarem à parede, e deram um profundo
                  suspiro de satisfação.

                         – E agora – disse o Sr. Castor, afastando a caneca de cerveja vazia e
                  puxando  a  xícara  para  mais  perto  –,  se  não  se  importam  de  esperar  um
                  momento,  até  eu  acender  o  cachimbo,  vamos  às  coisas  sérias.  –  E
                  acrescentou, depois de olhar pela janela: – Está nevando outra vez. Melhor!
                  Assim não teremos visitas. E se, por acaso, alguém estiver tentando segui-
                  los, não vai encontrar rasto.
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