Page 734 - As Crônicas de Nárnia - Volume Único
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frente quando se está sendo atacado por flechas no rosto, de um lado, e por
                  bicadas de uma águia, do outro.

                         – Isso! Bem feito! Bem feito! – gritava Jill.

                         A turma do rei avançava direto para o meio do campo inimigo. O
                  unicórnio atirava homens para todo lado, como quem atira feno com um
                  forcado. Até mesmo Eustáquio (pensava Jill, que, para dizer a verdade, não
                  entendia  lá  muito  bem  de  esgrima)  parecia  estar  lutando  de  maneira
                  brilhante.  Os  cães  investiam  contra  a  garganta  dos  calormanos.  Estava
                  dando tudo certo! Finalmente, estavam vencendo.

                         Com  um  profundo  calafrio,  Jill  percebeu  algo  estranho:  embora  a
                  cada golpe de espada dos narnianos tombassem novos calormanos, parecia
                  que estes nunca diminuíam. De fato, agora já havia muito mais calormanos
                  do  que  no  início  da  batalha.  E  a  cada  segundo  apareciam  mais.  Estes
                  surgiam de todas as direções: eram novos calormanos, desta vez portando
                  lanças. Havia tantos que ela mal conseguia enxergar seus próprios amigos.
                  Foi então que ouviu Tirian gritar:
                         – Recuem! Corram para o rochedo!

                         O  inimigo  recebera  reforços.  Os  tambores  haviam  cumprido  sua
                  missão.
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