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P         que só podiam ser examinados e resolvidos nos relacionamentos com outras
          P

                  pessoas. Tal como o homem rico que foi incapaz de renunciar ao apego à             riqueza
                  material, Ricardo estava dominado pelo vício devido à euforia que as drogas lhe
                  proporcionavam. Quando a euforia diminuía, Ricardo voltava ao altar do seu vício
                  em busca de outro adiamento temporário da sua dor. Tal como Jesus previu, é muito
                  difícil desistir de qualquer tipo de idolatria.
                  Jesus sabia   que, quando passamos a nos apoiar em coisas materiais para nos
                  sentirmos seguros, é muito difícil desistir delas. Foi isso que ele quis transmitir
                  quando disse que "é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que
                  um rico entrar no reino de Deus". Ele não estava falando a respeito de dinheiro e sim
                  de idolatria. É fácil viciarmos-nos  em coisas materiais e acreditar que elas podem
                  substituir as nossas necessidades emocionais. Quando nos viciamos nelas, é muito
                  difícil largá-las.



                      PRINCÍPIO ESPIRITUAL: O problema das drogas é que elas nos fazem sentir
                                             melhor - apenas temporariamente.





                                 AS DROGAS NÃO PODEM NOS AJUDAR A CRESCER



                   “Esforçai-vos não pelo alimento que se estraga e sim pelo alimento que permanece
                                                     até à vida eterna”!
                                                          João 6:27



                  Ashley é uma mulher incrível. Além de ser uma advogada de sucesso, é pianista
                  clássica e está em melhor forma física do que mulheres bem mais jovens do que ela.
                  É capaz de fazer quase tudo.
                  A meta de Ashley é ter êxito em qualquer coisa que faça, e na maior parte das vezes
                  é exatamente isso o que acontece. Procurou a terapia porque queria uma opinião
                  profissional sobre como lidar com a ansiedade que sentia.
                  —Você faz hipnose? - perguntou na nossa primeira sessão.
                  —Não - respondi.
                  —Achei que poderíamos chegar lá mais rápido - retrucou ela.
                  —Chegar aonde? - perguntei.
                  —Ao ponto em que eu não me sinta mais ansiosa, é claro - ela respondeu surpresa.
                  Embora a vida de Ashley fosse complexa, o que ela buscava na terapia era bastante
                  simples: definir uma meta e alcançá-la o mais rápido possível. Esta estratégia tinha
                  dado certo em outras áreas da sua vida, de modo que ela esperava também poder
                  aplicá-la à terapia.
                  Rapidamente pude perceber que Ashley e eu tínhamos objetivos conflitantes. O dela
                  era contratar-me para    ajudá-la a  se livrar de emoções perturbadoras. O        meu era
                  ajudá-la a compreender a si mesma para então lidar com essas emoções. Ela estava
                  tentando livrar-se dos seus sentimentos, e eu estava procurando fazer com que ela
                  entrasse em contato com eles. Tínhamos nas mãos um problema.
                  Ashley era viciada no sucesso. Precisava ser sempre a          melhor, possuir as coisas
                  mais atualizadas e saber mais do que todo mundo. Ela acreditava que Deus queria o
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