Page 12 - As Crônicas de Nárnia - Volume Único
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Polly já havia superado o medo e estava convencida de que o velho
                  não era louco. E os anéis eram de fato atraentes. Caminhou para a bandeja.

                         – Estranho! O zumbido aqui é mais forte. Parece que vem dos anéis.

                         –  Você  está  imaginando  coisas,  cara  menina  – disse  o velho,  com
                  uma  risada.  Parecia  uma  risada  comum,  mas  Digory  percebera  uma
                  expressão quase de gula na face do tio.

                         – Polly, não banque a idiota! – gritou ele. – Não toque nos anéis!
                         Era tarde demais. Polly já tinha pegado um anel. E imediatamente,
                  sem  barulho,  sem  um  clarão,  sem  nenhum  aviso,  já  não  existia  Polly.
                  Digory e tio André estavam agora sozinhos na sala.
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