Page 451 - As Crônicas de Nárnia - Volume Único
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que ficasse na ilha! Deu um pulo, cheio de pânico, e começou a descer.
                  Com a pressa, escorregou e caiu quase de um metro de altura. Notou que a
                  queda  o  levara  para  a  esquerda,  pois,  quando  subira,  vira  precipícios
                  daquele lado.

                         Subiu de novo, quase até o cimo, e recomeçou a descida, desviando-
                  se  agora  para  a  direita.  As  coisas  pareciam  correr  melhor.  Ia
                  cautelosamente,  pois  não  via  um  palmo  adiante  do  nariz.  O  silêncio  era
                  completo.  Mas  era  difícil  andar  com  tanta  cautela  quando  uma  voz  lá
                  dentro gritava sem parar: Depressa! Rápido! Corre!

                         Se conhecesse bem Caspian e os primos, teria a certeza de que eles
                  não fariam uma coisa daquelas, mas estava convencido de que eram como
                  demônios.

                         – Até que enfim! – exclamou depois de ter descido por uma ladeira
                  de pedras soltas (seixos é o nome que lhes dão) e ao achar-se em terreno
                  plano. – Mas onde estão as árvores que eu vi? Há algo escuro ali na frente.
                  Parece que o nevoeiro está sumindo.
                         E estava mesmo. A claridade aumentava a cada passo, fazendo com
                  que  ele  piscasse  os  olhos.  O  nevoeiro  desaparecera.  Estava  num  vale
                  desconhecido, e não se via o mar em parte alguma.
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