Page 26 - PMVAP (Seduc - Presidente Prudente, SP)
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Educação
Algumas crianças precisam conversar sobre suas experiências, outras não. O
importante é a família se mostrar disposta a ouvir. Abrir espaço para que a criança
se expresse sobre a pandemia e as mudanças referentes à escola, a ajudará neste
processo de adaptação.
Enfatizar a segurança da escola. É preciso estar atento às inseguranças das
crianças, afirmando, sempre que possível, que a escola é um lugar seguro.
Possibilitar o exercício da autonomia, ajudando-as no autocontrole.
Demonstrar afeto. De acordo com o autor, a família precisa expressar afeto neste
momento, possibilitando a criação de atividades conjuntas que proporcionem a
expressão de ideias e sentimentos e que possam ter a construção de situações de
acolhimento.
Estabelecimento de rotinas que auxiliem na organização externa e interna.
Atenção às informações às quais as crianças têm acesso, esclarecendo o que é
notícia confiável.
Saber quem mais pode ajudar e incentivar a criança a conversar com os
profissionais da escola, bem como outros profissionais.
Por fim, vale ressaltar que os familiares também devem cuidar de si, manterem-se
bem, física e emocionalmente.
Tais ações podem ser realizadas por meio de reunião de pais, atendimentos
individuais formais e/ou informais (encontros do dia a dia), bem como por meio da
realização de ações que favoreçam a acolhida e o estreitamento dos laços afetivos, pois,
para escutar a criança, também se faz necessário escutar e reconhecer o que o
responsável está sentindo. Nesse sentido, considera-se importante:
A manutenção de um canal aberto ao diálogo.
Grupos de escuta, diálogo e interação com as famílias.
Clareza e precisão nas informações passadas às famílias.
Evitar julgamentos, e agir com compreensão e conscientização.
Pensar ou dar continuidade, através de recursos digitais, à aproximação das
famílias com a escola. A relação com a família deve ser fortalecida, apesar do
distanciamento social, gerando proximidade emocional e cumplicidade.
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