Page 23 - Processos e práticas de ensino-aprendizagem
P. 23
2. Chama lá, a professora que conhece o computador! - Por Elisa Olimpio
“Nothing can dim the light that shines from within”
- Maya Angelou (1928 – 2014)
Sou a professora Elisa Olimpio, reduzindo o nome porque, depois de casada, ele
ficou enorme.
Além de docente webtutora na FAEL, leciono, presencialmente, Língua Estrangeira
Moderna em escola pública do Estado de São Paulo.
Posso dizer que o que me levou a escolher a profissão docente foi a própria vida.
Minha graduação inicial é Bacharel em Tradutor-Intérprete, pelo antigo Centro
Universitário Ibero-Americano. Orgulhosa de ter sido aluna de Leandro Karnal, Walderez
Carneiro, Jiro Takahashi, Adauri Brezolin, Elis de Almeida Cardoso Caretta, Rosalind
Mobaid, Alzira Leite Vieira Allegro, Rosely Aparecida Daltério, Monica Derito, e da minha
amada orientadora, aquela que me fez ME APAIXONAR por TCCs, Fátima Andreoli Della
Torre.
Como disse anteriormente, a entrada na profissão de professora se deu de
repente, de maneira abrupta: a secretária, amicíssima da minha mãe (também secretária
de escola), disse que precisava de uma professora substituta para as turmas de Inglês do
noturno. Não existia a EJA, mas eram turmas de alunos mais velhos das 8ª, 9ª série do
Fundamental II e dos 1ºs, 2ºs e 3ºs anos do Ensino Médio. Quanto à nomenclatura, são
essas mesmas! Em 2000, o fundamental era seriado e o médio era anual.
Em janeiro de 2006, o Senado aprovou o Projeto de lei n° 144/2005 que
estabelece a duração mínima de 9 (nove) anos para o Ensino Fundamental, com
matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Em fevereiro de 2006
o Presidente da República sancionou a lei n° 11.274 que regulamenta o Ensino
Fundamental de 9 anos. A legislação prevê que sua medida deverá ser
implantada até 2010 pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. (PLANETA
EDUCAÇÃO, 2007)
E assim eu fui sendo professora substituta, até 2004, ano da minha efetivação
como titular de cargo.
De 2000 a 2004, eu não era só professora de inglês, mas também era a
“professora que sabe do computador”. Assim me chamava o diretor Miguel Antônio
Cesar, da E.E. Jacob Salvador Zveibil.
21
PROCESSOS E PRÁTICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: HISTÓRIAS DE VIDA E DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES