Page 182 - A Magia da Excelencia - Rodrigo Maruxo
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diferente  ou  ainda  oferecem  respostas  distintas  pro  cliente...  A
                melhor forma de garantir essa unicidade na voz da marca é atuar
                com  sistemas  de  gestão  de  atendimento  que  integram  todos  os

                canais em uma única plataforma. Há inúmeras opções no mercado,
                a preços totalmente flexíveis, te ajudando a garantir a magia                    [76] .
                     Ainda  falando  sobre  comportamento  do  consumidor,  um
                parêntese: percebo o cliente se tornando cada vez mais um usuário,
                ou seja, um consumidor de bens temporários e não mais tanto de
                bens  duráveis.  Ao  invés  de  comprar  uma  bicicleta  para  percorrer

                pequenos trechos diários ou esporádicos, o cliente pode usufruir de
                uma  que  aluga  por  um  curto  período  através  de  um  aplicativo.  O
                mesmo  com  automóveis,  imóveis  e  muito  mais,  em  infinitas
                possibilidades através das quais o consumo vem se transformando,
                passando cada vez mais pelo “usar” do que o “possuir”, o que pode
                ser  considerado  por  você  se  estiver  pensando  em  criar  uma

                empresa  ou  remodelar  suas  estratégias  para  que  encontrem  eco
                nas necessidades atuais dos seus clientes.


                     Gosto muito de um livro chamado “A Economia da Intenção”                          [77] ,
                que  cai  como  uma  luva  no  que  estamos  aqui  refletindo  juntos.  A
                ideia  central  desta  obra  defende  que  o  cliente  de  hoje  está  mais
                independente,  fortalecido,  consciente  e  tem  o  poder  de  dizer  às
                marcas  o  que  deseja,  como  deseja,  quando  deseja  e  onde

                obterá o que precisa. Não basta mais termos, enquanto empresa,
                apenas  a  intenção  de  vender.  Precisamos  conquistar  a  habilidade
                de conhecer profundamente o cliente para, quando ele entender que
                precisa  de  nós  e tiver a intenção  de  fazer negócio,  estejamos  em
                seu  radar,  disponíveis  para  atendê-lo  nestas  quatro  condições  do

                seu desejo (o que, como, quando e onde). O foco estratégico passa
                então  por  uma  revisão  profunda:  não  basta  mais  bater  e bater  no
                cliente pra ele comprar quando queremos vender, como se fazia na
                saudosa propaganda do chocolate Batom                    [78] . Se fizer isso, corre-se
                o risco de ser jogado pro AntiSpam ou tomar um sonoro block nas
                redes sociais... A batalha da vez é por obtermos relevância junto

                ao cliente. Marcas relevantes não se preocupam só com a venda,
                apesar  de  entenderem  que  essa  é  a  parte  fundamental  da  sua
                equação  de  sobrevivência.  Mas  criam  processos  para  que  antes,
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