Page 198 - A Magia da Excelencia - Rodrigo Maruxo
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conhecermos  as  suas  percepções  para  podermos  trabalhar  no
                sentido de modificá-las pra melhor, sempre que necessário. Mesmo
                nos  pontos  onde  acreditamos  que  já  somos  excelentes,  se  a

                percepção do cliente nos diz algo diferente disso, há trabalho a ser
                realizado aí!
                     Vamos às métricas:



                                 CES (Customer Effort Score)
                                 NPS (Net Promoter Score)
                                 CSAT (Customer Satisfaction Score)


                     O CES mede o esforço do cliente, ou seja, o quanto geramos de
                trabalho do lado de cá para o cliente do lado de lá conseguir realizar
                atividades  cotidianas  do  relacionamento  com  nossa  empresa,
                identificando se temos aí convites para o sucesso ou fracasso dessa

                relação.  Filas  enormes,  longos  formulários,  processos  pouco
                inteligentes (“burrocráticos”), dificuldades para cancelar ou comprar,
                tempo alto de resposta, sistemas instáveis, pessoas mal treinadas...
                estes  são  alguns  exemplos  de  pontos  que  exigem  esforço  sobre-
                humano por parte do cliente para obterem o que precisam de nós.
                Poucas empresas estão atentas a isso ou estão acomodadas com

                seu jeitão de fazer as coisas, o que é uma excelente oportunidade
                de  diferenciação  e  sucesso,  caso  faça  sentido  pra  você  medir  e
                aprimorar os seus serviços tendo o CES como base.


                     Dado  relevante:  em  uma  pesquisa  recente  da  Universidade  de
                Harvard,  94%  dos  clientes  que  tiveram  problemas  com  empresas,
                mas que tiveram que fazer pouco esforço pra resolvê-los, voltariam
                tranquilamente  a fazer negócios  com elas.  Ou seja,  ter problemas
                nunca  é  bom,  mas  fazer  o  cliente  suar  a  camisa  para  ter  uma

                solução é extremamente pior e aí a coisa pode se tornar irreversível.


                     Para  medirmos  o  CES  utilizamos  pesquisas  com  perguntas
                pontuais  sobre  o  grau  de  facilidade  em  diversas  situações  do
                relacionamento  com  o  cliente,  sempre  contabilizando  de  1  a  7.
                Podemos perguntar, por exemplo:
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