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FRAGMENTA HISTORICA Cristóvão Mendes de Carvalho ‐ História de um alto
magistrado quinhentista e de sua família
asi como ha tinhão os doutores antº sanches então seruia de juis da dita cidade.”
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e djº taueira q tinhão as apelações ciuēs “Depois o tornou s.a. a mandar da cidade de
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a cinquo legoas e não herão mais de tres lisboa a uila de sãtarē tomar residencia ao
ouuidores e ualendo então as asinaturas dos doutor gaspar uas sobre os capitolos q delle
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ditos oficios mais de dozētos mil rs as quais derão onde esteue mais de dous meses.”
elle perdeo todo tempo q andou en dar as
ditas sisas e alem disto tirou s. a. as apelações
ciuēs de cinquo legoas e de tres ouuidorias que
herão fez quatro no q perdeo mais da terça
parte do que rēdia ho dito oficio ho q s.a. he
obrigado a satisfazer pois lhe fez delle m asi
e
como o tinhão os ditos doutores e por andar
ausente em seruico de s. a. não ouue satisfação
e pidindoa tanto q neso sempre lhe s. a. disse q
ho satisfaria.”
“s.a. o mãdou de lisboa a touguia e piniche
sobre dom aº de thaide onde esteue m dias
tos
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e gastou m .”
to
“da mesma cidade ho mãdou tomar residençia
a bastião da fõsequa corregedor q então era
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da estremadura e esteue ē coJmbra m dias
tos
por tirar deuasas delle e de cinquo ouuidores
o q fizeram e leixou a uara a aires piz cabral q
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Cristóvão Mendes de Carvalho (ANTT, Chancelaria de D.
João II, Liv. 19, fól. 7).
84 António Sanches Brandão, ouvidor (ANTT, Chancelaria
de D. João III, Liv. 8, fól. 58) e desembargador dos Página 9 e última da carta / petição de
agravos (ib, 14, 225) da Casa da Suplicação. Já D.
Manuel I o nomeara a 7.1.1513 desembargador da Casa 1557.
da Suplicação (ANTT, Chancelaria de D. Manuel I, Liv. 42, (Doc. cedido pelo ANTT: Gavetas, gav. 2,
fól. 8). mç. 11, nº 2)
85 Diogo Taveira, do Conselho de D. João III (ANTT,
Chancelaria de D. João III, Liv. 27, fól. 28v), chanceler-
mor da Casa do Cível (ib, Liv. 15, fól. 140) e corregedor “da mesma cidade ho mando s.a. a uiana de
do crime da corte (ib, Liv. 14, fól. 222). Fora já do caminha sobre as deferēcas e capitolos q derão
desembargo de D. Manuel e por especial mandado do 90
chanceler-mor, ouvidor na corte e Casa da Suplicação do L djº lourēço e sobre outras cousas do
(2.11.1501 - ANTT, Chancelaria de D. Manuel I, Liv. seu seruico q toquauão a alfandegua de
1, fól. 64) e corregedor da comarca de Entre-Tejo-e- caminha onde andou m tempo.”
to
Odiana (30.12.1512 – ib, Liv. 8, fól. 104).
86 D. Afonso de Ataíde, pai do 3º conde e Atouguia e “Depois ho mandou s.a. de lisboa a cidade de
neto sucessor do 2º conde de Atouguia, não chegou leiria tomar residencia ao corregedor aires de
a ser conde. Do Conselho de D. João III, foi senhor de
Atouguia (da Baleia), Monforte de Rio Livre e Cernache.
87 Sebastião da Fonseca, corregedor da comarca da fól. 21), desembargador da Casa da Suplicação (ib) e dos
Estremadura pelo menos de 1527 a 1529. Neste último Agravos da Casa do Cível (ib, Liv. 31, fól. 30v), etc. Era
ano actuou sobretudo em Coimbra. A 12 de Dezembro neto de Diogo Fernandes Cabral, prior de Povos, deão
deste ano escreveu a D. João III dizendo-lhe que julgou da Capela Real e da Sé da Guarda, etc.
a favor do bispo de Coimbra a causa que disputava com 89 Gaspar Vaz foi nomeado corregedor de Santarém por
D. Jorge, senhor de Cantanhede, sobre o couto de São D. João III (ANTT, Chancelaria de D. João III, Liv. 19, fól.
Verão (ANTT, Corpo Cronológico, p. I, mç. 44, nº 31). 31).
88 Aires Pires Cabral, corregedor do crime de Lisboa 90 Diogo Lourenço era também ouvidor do crime
(ANTT, Chancelaria de D. João III, Liv. 25, fól. 168), juiz (ANTT, Chancelaria de D. João III, Liv. 15, fól. 151) e
dos feitos da fazenda na Casa da Suplicação (ib, Liv. 15, desembargador (ib, Liv. 25, fól. 165) da Casa do Cível.
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