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Manuel Abranches de Soveral FRAGMENTA HISTORICA
sa e sobre outras cousas q toquauão a seu maris e mē de sa q todos seruirão ho
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seruico.” dito oficio em sua ausencia ho q s.a. lhe he
“e uindo ho tornou a mandar tomar residencia obrigado a satisfazer pois nūqua em ninhuã
o
e
ao L frãcisquo dias corregedor que ētão destas jdas lhe fez m de dr como se custuma
do
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era na cidade do porto e sobre cousas que antes sempre foi a sua custa dando as mais das
toquauão a alfadegua da dita cidade.” uezes de comer aos oficiais de s.a.”
e
“da cidade deuora ho mãdou s.a. depois a “e pedindo elle m a s.a. per uezes, pelo cõde
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uila daueiro e correição desgueira sobre os de linhares lhe mãdou s.a. dizer q lhe fazia
e
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capitolos q derão do c frãcisquo frz .” m da comēda das gouueas cõtãto q lhe
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or
soltasse a tēça q lhe elrei dom manoel dera
“da mesma cidade ho mãdou s.a. tomar cõ ho abeto dizēdo q ualia sesēta mil rs e
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residencia ao L frãcisco Jorge a comarqua elle a aceitou e soltou a dita tença e quando
do
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de uiseu onde andou m dias cõ m custo e foi a comenda achou q não rendia mais q a
to
tos
perda de sua fazēda porq so nas assinaturas tença tirando o uigairo como defeito agora
de seu oficio perdeo m como ho pode dizer nestes annos caros a tem arendada por uinte
to
e ser testª ho c felipe antunes q então ficou mil rs paguo ho uigairo e destes ajnda pagua a
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or
seruido por elle q lhe disse renderēlhe mais uisitação subsidio e colheita ho q logo disse a
de setecētos cruzados e tãbē ho pode dizer elrei que esta em gloria e asi lhe disse q ē foro
rodrigo mõteiro q seruio outro pouquo de de cõsciencia não lhe podia tirar a tenca que
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tēpo ho dito seu oficio e a este respeito se lhe elrei seu pai dera como estaua detriminado
pode uer ho q renderão a domīgos garçia na tença de frãcisco botelho e ē outras e s.a.
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e a pº nunes de gaula e a nuno frz de lhe disse q elle busquaria outra cousa em q ho
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satisfizesse e lhe fizesse mercē.”
91 Aires de Sá, corregedor de Leiria (ANTT, Chancelaria
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de D. João III, Liv. 7, fól. 4). “no ano de 44 lhe escreueo s.a. esta carta em
92 Francisco Dias, nomeado por D. João III corregedor
da comarca do Porto (ANTT, Chancelaria de D. João III, com uma sua irmã, como mais detalhadamente vai na
Liv. 44, fól. 163). resenha genealógica que se publica.
93 Francisco Fernandes, corregedor de Aveiro e da 99 Nuno Fernandes de Mariz, ouvidor do crime
comarca da Esgueira (1533 - ANTT, Chancelaria de D. (ANTT, Chancelaria de D. João III, Liv. 33, fól. 126) e
João III, Liv. 7, fól. 9). desembargador da Casa da Suplicação (ib, Liv. 7, fól.
94 Francisco Jorge, nomeado por D. João III corregedor 15) e dos feitos da Fazenda (ib, Liv. 38, fól. 107). Casou
da comarca de Viseu (ANTT, Chancelaria de D. João com D. Violante de Espargosa ou Esparragoza, filha
III, Liv. 19, fól. 222). Era natural de Bragança e foi- do cristão-novo nobilitado Dr. Cristóvão Esteves de
lhe retirada a residência em 1537 pelo Dr. Cristóvão Espargosa.
Mendes de Carvalho (Maximiano de Aragão, “Viseu 100 Mem de Sá (1500-1572), desembargador da Casa da
(Província da Beira): subsídios para a sua história desde Suplicação (ANTT, Chancelaria de D. João III, Liv. 16, fól.
fins do século XV”, 1928, p. 106). 52; e Liv. 31, fól. 93) e do Conselho de D. João III (ANTT,
95 Filipe Antunes, corregedor do cível (ANTT, Chancelaria Chancelaria de D. João III, P., Liv. 5, fól. 155v), veio a ser
de D. João III, Liv. 31, fól. 82) e do crime (ib, Liv. 60, fól. o 3º governador do Brasil (1558-72).
118) da corte. 101 D. António de Noronha, 1º conde de Linhares (1525),
96 Rodrigo Monteiro, chanceler da Casa da Suplicação foi escrivão da puridade de D. Manuel I e D. João III.
(ANTT, Chancelaria de D. João III, Liv. 66, fól. 190) e 102 Comenda de São Pedro de Gouveias (Pinhel) da
procurador da coroa (ib, Liv. 40, fól. 160). Casado com Ordem de Cristo.
D. Branca de Espargosa ou Esparragoza, filha do cristão- 103 Teve a Ordem de Cristo a 11.3.1521. Vide nota nº 14.
novo nobilitado Dr. Cristóvão Esteves de Espargosa. 104 Parece ser Francisco Botelho, meirinho da corte
97 Domingos Garcia, nomeado por D. João III ouvidor do entre 1515 e 1525 (muitos documentos em ANTT, Corpo
crime (ANTT, Chancelaria de D. João III, Liv. 19, fól. 144) Cronológico, p. II), genro de Afonso Botelho, também
e desembargador (ib, 9, 108) da Casa da Suplicação. meirinho da corte (29.8.1498), a quem sucedeu no
98 O Doutor Pedro Nunes de Gaula, do Conselho de D. cargo. Vide Manuel Abranches de Soveral, “Ensaio
João III, desembargador extraordinário (22.10.1520) e sobre a origem dos Proença”, 2010, disponível em www.
chanceler (1547) da Casa do Cível, desembargador do soveral.info/mas/Proenca.pdf.
Paço, ouvidor do crime e desembargador da Casa da 105 Não encontrei esta carta de D. João III. De 12 de
Suplicação, vedor da fazenda, corregedor do Algarve Setembro desse ano de 1544 existe uma carta do rei
(1509), Beira (1414) e Entre-Tejo-e-Odiana (1516). Era para um Cristóvão Mendes, mandando-o ir servir à
cunhado de Cristóvão Mendes de Carvalho, pois casou praça de Mazagão com a gente que lhe fosse necessária,
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