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acção específica que a gestão seja responsável pela execução através do tempo e em

                  cada actividade.
                         Basicamente,  as  teorias  deste  grupo  estão  focalizadas  na  detecção,  análise  e

                  resposta  às  exigências  sociais  que  aspiram  à  legitimação  social,  aceitação  social  e

                  prestígio.
                  Gestão de assuntos
                         A sensibilidade social ou a sensibilidade para os assuntos sociais e os processos

                  para geri-las dentro da organização (Sethi, 1975)  foi uma abordagem que  surgiu  nos

                  anos  70  do  século  passado.  Nesta  abordagem  é  crucial  considerar  a  diferença  entre
                  aquilo  que  a  sociedade  espera  do  desempenho  da  organização  e  o  seu  desempenho

                  actual.  Este hiato está normalmente localizado na zona que Ackerman (1973:72) chama
                  a “zona de discrição” (que não é regulamentada, nem ilegal, nem sancionada) onde a

                  empresa  recebe  sinais  confusos  do  ambiente.  A  empresa  deve  perceber  o  hiato  e

                  escolher uma resposta para fechá-lo (Ackerman & Bauer, 1976).
                         Ackerman  (1973),  entre  outros  investigadores,  analisou  os  factores  relevantes

                  quanto às estruturas internas das organizações e os mecanismos de integração para gerir
                  as  questões  sociais  dentro  da  organização.  A  forma  como  um  objectivo  social  é

                  divulgado  e  integrado  na  organização,  o  autor  designou  “processo  de

                  institucionalização”. Segundo Jones (1980:65):
                                   “o comportamento corporativo não deve, na maioria dos casos,
                                   ser  julgado  pelos  resultados  alcançados,  mas  pelo  processo
                                   pelo qual são atingidos”.


                         Consequentemente, enfatizou a ideia do processo em vez dos princípios como a
                  abordagem mais adequada para as questões da RSE.

                         Jones faz uma analogia com o processo político, avaliando se o processo de RSE
                  deve ser um processo justo onde todos os interessados tiveram a possibilidade de serem

                  ouvidos. Portanto, Jones alterou o critério para os “inputs” do processo de tomada de

                  decisão  em  vez  dos  resultados  e  centrou-se  mais  no  processo  de  implementação  das
                  actividades de RSE do que no processo de conceptualização.

                         O  conceito  de  “sensibilidade  social”  foi  ampliado  para  “Gestão  dos  assuntos

                  sociais”.  Este  diferencia-se  do  anterior  pela  enfâse  do  processo  em  ser  uma  resposta
                  corporativa aos assuntos sociais. A gestão dos assuntos sociais foi definida por Wartick

                  & Rude (1986:124) como “o processo através do qual as empresas podem identificar,



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