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no processo de resposta social e na política de gestão de problemas. Um novo
desenvolvimento veio com Wood (1991b) que apresentou um modelo de desempenho
social composto por princípios de RSE, processos de sensibilidade social corporativa e
resultados do comportamento da empresa. Os princípios de RSE devem ser entendidos
como formas de análise a serem preenchidos com conteúdo de valor que é
operacionalizado. Eles incluem: princípios de responsabilidade social, expresso em
níveis institucionais, organizacionais e individuais, processos de sensibilidade social
corporativa, tais como avaliação ambiental, gestão das partes interessadas e gestão dos
assuntos, e resultados do comportamento da empresa, incluindo impactos sociais,
programas sociais e políticas sociais.
4.1.4. Éticas
Há um quarto grupo de teorias ou abordagens focalizado nas exigências éticas
que unem o relacionamento entre as empresas e a sociedade. Elas são baseadas em
princípios que expressam a coisa certa a fazer ou a necessidade de conseguir uma boa
sociedade. Como principais abordagens, podemos distinguir as seguintes.
Teoria normativa das partes interessadas
A gestão das partes interessadas tem sido incluida no grupo das teorias
integradoras porque alguns autores consideram que esta forma de gestão é uma forma
de integrar as exigências sociais. No entanto, a gestão das partes interessadas tornou-se
uma teoria ética a partir de 1984 do século passado, quando Freeman escreveu Gestão
Estratégica: uma abordagem das partes interessadas. Neste livro, o autor tomou como
ponto de partida que “os gestores têm uma relação de confiança com as partes
interessadas” (Freeman, 1984:xx), em vez de ter apenas com os accionistas, como
acontece com a visão convencional da empresa. Ele entendeu como partes interessadas
aqueles grupos que têm interesse na empresa (fornecedores, clientes, colaboradores,
accionistas e a comunidade local).
A este propósito J.C. Neves (2008) refere que quem tem a função de decidir tem
o dever de ponderar a importância relativa de cada uma das partes interessadas. A ética
coloca cada elemento no seu devido lugar. Neste sentido, para a administração,
nomeada pelo accionista, o interesse deste sobrepõe-se a todos os outros. Colocar no
mesmo nível o accionista, o fornecedor ou o colaborador é não perceber a função da
gestão. O sucesso da gestão mede-se pelo interesse do accionista. Isto não significa que
o lucro está acima de tudo. Refere apenas que a função para que o gestor foi contratado
é servir o accionista.
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